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  • ter, 25 abril

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    HOTEL X AIRBNB: O RELATÓRIO DA STR 2017 FOI PUBLICADO

    Foi divulgado em janeiro o relatório da STR, que neste ano focou no aumento da procura pela Airbnb, empresa que está presente em 190 países, 34 mil cidades, e soma mais de três milhões de acomodações – quase o triplo da Marriott, que possui 1,1 milhão de apartamentos. O estudo analisou de forma comparativa esse aumento da procura pela Airbnb em detrimento de acomodações tradicionais como hotéis, pousadas, hostels e lodges.

    A STR é um grupo de empresas formado em 2008 e é a maior autoridade no que diz respeito a banco de dados, pesquisa, benchmarking, serviços de consultoria e notícias sobre o ramo hoteleiro do mundo. Fazendo análises comparativas e detalhadas, mostrando tendências e visões do mercado.

    relatório, intitulado “Airbnb & Hotel Performance – An analysis of proprietary data in 13 global markets” (Performance da Airbnb & Hotéis – Uma análise dos dados proprietários de 13 mercados do mundo), detalha em 35 páginas o que o hoteleiro precisa saber para manter-se atualizado sobre o que tem ocorrido em sua área e com isso fazer algo para competir com outros estabelecimentos e serviços do ramo, em especial a Airbnb, que tomou conta do mercado em pouco tempo, e hoje é considerada a maior rede de acomodações do mundo, sem ter um único hotel. E pode vir a ser maior do que já é, pois a empresa é nova, tem bem menos acomodações a oferecer do que os hotéis, mas é a empresa que mais cresce no ramo de hospedagens.

    Para a realização do relatório foram coletados dados de desempenho do mercado hoteleiro de 13 cidades diferentes: Barcelona (Espanha), Boston (EUA), Londres (Inglaterra), Los Angeles (EUA), Cidade do México (México), Miami (EUA), Nova Orleans (EUA), Paris (França), São Francisco (EUA), Seattle (EUA), Sydney (Austrália), Tóquio (Japão) e Washington, D.C. (EUA).

    Os dados foram coletados de 1º de dezembro de 2013 até 31 de julho de 2016. Nos seis meses seguintes, estudados e analisados até a sua publicação em janeiro de 2017. Por solicitação da STR, a Airbnb forneceu mais de dois anos e meio de dados brutos diários para ser comparados com os dados dos hotéis e outros tipos de acomodações. A STR nega ter recebido qualquer tipo de remuneração para a realização do trabalho, mantendo a imparcialidade no estudo. Outro ponto considerado também foi: como é difícil comparar diferentes tipos de alojamento com diferentes tipos de modelos operacionais, estes foram excluídos, e foram considerados apenas casas/apartamentos não compartilhados ou privados.

    As principais conclusões da pesquisa foram:

    • A ocupação do hotel foi significativamente maior do que a ocupação Airbnb;
    • Embora a participação da Airbnb na oferta total de alojamentos (isto é, o número de quartos) estava crescendo, sua participação na demanda do mercado é geralmente abaixo de 4% e 3%, respectivamente;
    • Os hóspedes da Airbnb, em geral, ficam mais tempo do que a média dos hóspedes da Airbnb que costumam ter viagens que duram sete dias ou mais;
    • A participação da Airbnb nas viagens de negócios foi consideravelmente menor do que nas viagens de lazer;
    • Por suas diárias, os hotéis cobram em média US$16 a mais que na Airbnb nos sete mercados localizados nos EUA;
    • Os hotéis têm mais hóspedes de segunda à sexta-feira (negócios) enquanto que a Airbnb têm mais hóspedes nos finais de semana e feriados (lazer) – com exceção da cidade de São Francisco (EUA) onde a Airbnb tinha mais hóspedes às quartas e quintas-feiras;
    • O evento que mais traz hóspedes à São Francisco (EUA) anualmente é o campeonato Super Bowl. E a diária média (ADR) aumenta a cada ano nesse período, sempre ocorrido no primeiro domingo de fevereiro. Em 2015, tanto hotéis como a Airbnb cobravam o mesmo, US$190. No entanto, em 2016, a estratégia de precificação dos hotéis e da Airbnb mudaram drasticamente: nos hotéis aumentaram o preço da diária em 138%, passando para US$452, enquanto que na Airbnb aumentou “apenas” 43%, cobrando então US$272;
    • Enquanto a Airbnb vem ano a ano crescendo a sua demanda nos dias de semana, e hotéis continuam vendo esse crescimento também, nas cidades americanas de Boston e Nova Orleans foi o contrário: foram os únicos mercados que viram um ligeiro declínio na demanda de dias úteis do hotel ano a ano;
    • Com o fim da recessão americana, a procura por imóveis aumentou consideravelmente no país, tornando qualquer impacto negativo direto pela Airbnb difícil de verificar;
    • Alguns hoteleiros suspeitam que o impacto da Airbnb é mais evidente em períodos de maior demanda, quando eventos importantes (feiras, congressos, shows etc) ou certas dinâmicas de mercado elevam os níveis de ocupação absolutos em até 95%. Essas “noites de compressão” geram ADRs de hotéis mais altos, aumentando a receita;
    • A Diária Média (ADR) da semana nos hotéis aumentou em todos os mercados, especialmente em Barcelona, Tóquio, Los Angeles e São Francisco, que tiveram um crescimento de 5 a 10%, exceto em Miami. Em Paris e Nova Orleans, no ano que terminou em julho de 2016, teve um declínio na demanda de hotéis, diferente dos demais mercados;
    • As taxas de crescimento da Airbnb de Tóquio (Japão) foram as maiores entre os mercados examinados, mas o número de hotéis da cidade não tiveram crescimento. Miami relatou a maior oferta de hotéis (4,1%), e a Cidade do México registrou o maior aumento da demanda hoteleira (5,5%);
    • Demografia: de acordo com a Airbnb, a média de idade dos hóspedes da Airbnb era de 35 anos, do sexo masculino. 53% dos convidados eram pessoas do sexo feminino. E segundo o relatório “Lodging Industry Trends 2015″, feito pela AH&LA (American Hotel & Lodging Association), 50% de todos os hóspedes de hotel tinham de 35 a 54 anos, e pessoas do sexo masculino compunham 63%;
    • As taxas da Airbnb diminuíram em oito mercados e aumentaram em cinco.

    Uma vez que a maioria dos mercados estudados neste relatório haviam mais de 40% das unidades Airbnb à disposição, – e em algumas localidades chegava a 100% – ao analisar o crescimento é importante reconhecer a linha de base. A Airbnb é uma empresa nova, chegou ao Brasil em 2012, está presente em muitos mercados, e as taxas de crescimento muitas vezes possui um potencial inexplorado. Em outras palavras, a Airbnb ainda tem mais espaço para crescer, e os hoteleiros necessitam ter isso em mente para conseguir reavaliar o seu negócio e competir com esse novo tipo de serviço.



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